quarta-feira, 2 de julho de 2008

Um dia aí

Olha como as coisas são engraçadas, quando eu falo que vou escrever com frequência eu não escrevo mais, e vice-versa.
Escrevo aqui hoje pelo simples motivo de eu ter adiado a minha ida a casa de meu pai para hoje mais tarde (já se passou da meia-noite).
Meu dia hoje foi bacana. Diria que foi o primeiro dia que acordo pras férias mesmo. Segunda-Feira eu e minha mãe fomos ao espetáculo de Ballet no Centro de Convenções (Teatro Rio-Vermelho) com o grupo de São Petesburgo, engraçado que toda vez que me vem esse nome na cabeça eu me lembro de "Antiga Stalingrado", enfim... Aquele negócio, alta sociedade goiana indo em espetáculo de ballet pra esbanjar status e nível social. "O que é ballet?" "Não sei, é aquela dança que as muié ficam nas pontas dos pé, né?". Claro.
O espetáculo chama-se "A Bela Adormecida" (sim, aquele conto de fadas). Não serei hipócrita a ponto de dizer que adorei tal espetáculo. Foi minha primeira vez numa apresentação oficial de ballet e acho que (ainda) não tenho um gosto refinado para isso, nem pretendo ter, mas o que acontece é que eu não gostei tanto quanto eu esperava gostar, achei um tanto quanto cansativo (das 8:50 às 11:20, com dois intervalos de 10 minutos cada) e com aquelas músicas clássicas, danças e cenários suaves vindo do palco, ar-condicionado e poltrona confortáveis, não havia lugar melhor para dormir, tirar a famosa soneca, mas minha mãe estava do lado, a mesma que pagara 40 reais pela minha entrada. Depois da apresentação minha mãe comentou que adorou, achou ótimo. Eu não duvido da veracidade deste comentário, mesmo porque minha mãe adora ballet e queria ser uma bailarina quando menor, um dos sonhos reprimidos dela... Voltamos para casa. Eu morto, dormi.
Hoje acordei tranquilo, achando que havia dormido bastante, acordei às 9:30. Ando tendo muitos sonhos neste começo de férias, acho isso ótimo, assim aproveito o dia enquanto estou acordado e a noite, enquanto durmo. Enfim, vi o bilhete deixado por minha mãe dizendo que havia saído e voltaria no horário do almoço. Comi o mamão cortado em pedaços deizado por ela e comi o sucrilhos com leite de costume, na frente da TV. Vi uma notícia de uma menina de 8 mêses jogada pela janela do sexto andar em Curitiba, continuo a comer tranquilamente meu cereal matinal, começa TV Globinho, quanto tempo... ainda existe isso?! Nossa, que bacana, Bob Esponja, que saudades, era o desenho que eu mais gostava lá pelos meus 12/13 anos, sim, é mongol, mas é muito bom! Usei o PC, pra variar. Almoçei com minha mãe no restaurante de costume (PALADAR) e depois levei o aparelho de DVD para dois andares abaixo e assisti o filme "A Vila" com meus amigos. Filme muito bom, história interessante. Fiquei sabendo o nome de uma música que passei a gostar ainda mais a partir de hoje: "Bang Bang - Nancy Sinatra" e recomendo que baixem, música interessante também.
Depois só deu tempo de me arrumar e sair em direção ao setor Sul com um bando de colegas e amigos para jogar futebol, a pé (no dia anterior eu já tinha ido, com dois amigos, do Serra Dourada pra casa a pé). Fomos até perto da praça em frente ao clube Social Feminino e gritamos prum táxi no que passava no momento (estávamos atrasados). Eramos 5 além do motorista do táxi. Ele disse que ali só cabiam quatro e comentou algo sobre multa... Daí o Gean simplesmente disse: "Nem se a gente desse dois reais a mais?" Dae o cara: " Tem que ser pelo menos 20% a mais" Dae eu pra não causar problemas: "Pode deixar povo, eu vou à pé, tá perto" o motorista virou e disse : "Dá uma apertadinha ae que cabe". Fomos nós 6 naquele Corsa Classic. O motorista parecia estar com pressa, e estava. No taxímetro 7,10 R$. Juntamos as moedinhas, demos o dinheiro. Eu já estava fora quando ouvi o taxista gordo dizer "Ou e a história dos dois reais, melou?!" O Gean gelou, falou que só tinha um real, e deu um real a mais do valor ali escrito. Subornamos um taxista gordo!! Por isso que esse país não vai pra frente! Chegamos lá, depois do apuros e surpresa, o outro time não veio. Furaram o jogo. Ótimo. Ficamos ainda uma hora esperando alguém aparecer. Foram mais alguns, mas não o suficiente para montar dois times de 7, mesmo assim, o cara dono da bola não foi. Eu e o Rubem, meu vizinho e amigo, fomos para o ponto de ônibus. Esperamos mais uma hora ali, sem brincadeira, pelo ônibus Campus/Marista, a sorte é que eu tinha levado meu mp4 e ouvi músicas que eu gostava, pricipalmente Dire Straits, para a situação se tornar menos desagradável. Chegamos em casa as 19:15 depois do ônibus lotado e de 3 horas a toa andando pela cidade sem fazer nada de produtivo. Não digo que foram ruins porque eu adoro andar pela cidade assim, aventuras e tal...
Pensei no aniversário do Lucas lá na Pizzaria Cascata quando meu estômago começou a passar fome, segurei esta para a ocasião mais tarde. Me arrumei e fui pro restaurante. Foi muito agradável, Clara, Cristiana, Elisa, próprio Lucas, Olívio e o Bruno. Parabéns mais uma vez para o Lucas, duplamente, aniversário e o ingresso na Católica. Eu penso que o Lucas passar no vestibular da católica foi bom pra ele mas não é algo de estar comemorando, entenderia isso como uma consequência do que ele vem fazendo e não algo fora do comum... Não tô tirando o mérito, de forma alguma... Clara, vamos pra UNICAMP em Outubro sim!

:D
PS: Parabéns tia Ivani, minha madrinha querida, pelo seu aniversário. Tudo de bom. Beijos

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Só passei aqui pra dizer que ficarei alguns dias sem escrever no blog porque irei à casa de meu pai, onde não tem computador, e ficarei por lá até dia 15 de Julho.
Porém se, ocasionalmente, eu for para a loja do meu pai e bater algo de criativo na minha cabeça, hei de escrever. Ou até mesmo posso passar mais de 15 dias sem dar uma palavra se quer... O meu irmão chegará da Noruega do dia 7, tenho que ler 5 livros até o final das férias e pretendo viajar pra Bahia na segunda quinzena...
Este pequeno e humilde espaço virtual ficará abandonado por um mês.

O que eu tenho a dizer pra vocês é: ÓTIMAS FÉRIAS, E DESCANSEM BEM!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Naveguemos Então!(?)

Semana passada saiu o resultado da minha orientação vocacional já dita. Gostei bastante dos métodos utilizados e dos testes feitos por mim pra chegar ao resultado. Interessante. Fiz uns testes de completar quadrinhos (a maioria deles) um teste de escrever o máximo de "palitinhos" que eu conseguisse, fiz aquele de preferência de profissões que inclusive já citei aqui. Enfim... Ela (a psicóloga) fez uma análise psicológica de mim, um "resgate" de potenciais e uma busca de interesses mais desenvolvidos. Não transcreverei (é assim?) a conversa que tive com ela mas ela comentou que eu teria potencial pra fazer qualquer curso ("Você pagou pra ela te falar isso?"), mas, por alguns outros fatores, inclusive econômicos, ela concluiu que o melhor curso pra mim era Engenharia Mecatrônica. E por coincidência é o curso que eu me increvera para o vestibular na UnB na metade de ano, que, por sinal, saí (muito) mal, sem noção! Voltando aos cursos, ela também comentou que na área da Engenharia seria legal, qualquer uma delas... Disse algo sobre economia, administração, direito e relações internacionais (no entanto pra essa última ela achou que fosse melhor eu fazer direito e me especializar em comércio exterior). Mas ela também frizou que aquela não era uma conversa definitiva. Ainda não sei se esse negócio de engenharia é pra mim ou não sei se eu sou para esse negócio de Engenharia, tanto que a Engenharia nega o ócio (sacou o trocadilho? eu fiz com carinho... para os mais atrasados, como diria o Jeová e seus discípulos: "Negócio é a negação do ócio"). Fico pensando que o melhor pra mim é :

"* Polyana diz:
;X eu acho q vc deveria tocar e cantar,e ir viajando o mundo, vendo as estrelas,o por do sol e exercer o seu lado poético :)
* Polyana diz:
é sério.
* Polyana diz:
vc tem MUITO cara disso sei la.
* Polyana diz:
de gente que curte a paz d observar as coisas bonitas, sei la ;~"

Grande conclusão, e conconcordo plenamente em cada palavra (com excessão a "poético") que ela disse. De obrervar as grandezas do mundo, mesmo porque em cada lugar no mundo existe um céu diferente, assim como sensações diferentes, pessoas diferentes, universos diferentes... Às vezes acho que sou uma grande fraude... Pessoas achando em mim coisas que eu não sou e observando coisas em mim que na verdade não existem...

Vamos vender tudo, comprar um barco a velas, uma bicicleta e passar o resto da vida à deriva, errante, no "caminho da perdição". Mesmo porque NAVEGAR É PRECISO E VIVER NÃO É PRECISO.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

O retorno :D

Ah, eu sinto muito, muitíssimo. E o pior é que eu sempre peço desculpas e não faço nada pra melhorar.
Faz um tempo bastante grande que não escrevo nada aqui. Pois bem.
Quero voltar a escrever com frequência e reconquistar meus leitores (se é que alguma vez já conquistei alguém). Enfim...
Amanhã é dia de prova. Por sinal (alegro-me por saber que) é a última prova do bimestre. E eu aqui, me sacrificando pra escrever algo pra vocês... Vocês perceberam que tudo isso até agora foi pura enrolação? Então vamos ao que interessa:
Estava eu tocando violão a poucos minutos, quando surge a oportunidade de tocar uma música chamada Redemption Song do Bob Marley. Já a conhecia e já tinha verificado sua letra. Excelente música. São momentos como este que você percebe e comprova que existem sim pessoas muito mais inteligentes que outras, naturalmente. Faz um bom tempo que já quis dividir a letra desta música com alguém, mas ninguém estava disposto às minhas filosofias, mesmo porque em momentos de aula o povo costuma prestar atenção, na aula.
"Emancipate yourselves from mental slavery,
None but ourselves can free our minds.
Have no fear for atomic energy
'Cause none of them can stop the time."

Lá vai uma tradução básica...
Emancipe vocês próprios da escravidão mental,
Ninguém a não ser nós mesmos podem livrar nossas mentes/pensamentos
Não tenha medo de energia atômica
Porque nenhuma delas (energias) seria capaz de parar o tempo.

Chego até a arrepiar quando vejo frases como essas e músicas como essa. Não estou aqui pra formar opiniões. Prefiro trazer o material e deixar que cada um pense e tire suas próprias conclusões. (Não confunda-me com um telejornal).
Não há momento melhor se não agora para que vocês libertem as suas mentes dessa escravidão mental. Digo de verdade, cada um tem um motivo de se rebelar, não digo tornar violento ou fugir de casa... apenas mudar o ponto de vista (sobre o que?) sobre tudo. Pensa se aquilo que estás fazendo é o correto, veja se não está dentro de uma ideologia de mundo simplória ou medíocre, veja se está sendo manipulado pela...VEJA, VEJA!
Agora a segunda parte desta pequena estrofe escolhida na música é muito mais filosófica e/ou apocalíptica. Particularmente gosto de assuntos como este... "Não tenham medo de energia atômica, porque ela não pode parar o tempo". Excelente. Perfeito. Para que ter medo de Bobas Atômicas? Você, eu, o planeta, todo mundo mundo morrerá (inclusive as baratas para quem não sabe). Mas o tempo, a vida, o universo não irá parar. Quando inventarem algo que para o tempo, aí sim temos algo com o que se preocupar. Isso é bom, mais uma raça de vida pseudo-inteligente que fora extinta. Viva a evolução!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Hoje era para ser um dia comum, mas não foi. Por parte sim, mas duas coisas em particular me deixaram bastante preocupado. O que tranformaram meu dia numa merda e numa eterna tarde de pensamentos além de revisão de meus atos. Não irei falar desses problemas aqui. Só quero dizer que estou, mais que triste, preocupado. Profundamente. Aproveitar e pedir desculpas aos leitores deste blog, e em especial a um leitor que não gosta de comentar... Gosto muito de você e sabes disso.
Grande churrasco no sábado. Pessoas excelentes e momentos únicos (ou quem sabe não). Na sexta, uma confraternização entre alguns amigos, algo muito improvisado, porém ótimo. Jogos de futebol, pés machucados (Matheus que o diga), cachorros quentes, filmagens horríveis do Gabi, bolo comprado na hora, jogos de Guitar Hero. Sintetizando: Foi bastante agradável :D. Não irei contar as aventuras com "musas de ônibus" novamente.
Que tenham uma ótima noite.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Flamboyant 21

Deixei de escrever por alguns dias consideráveis, me desculpem, é o tempo que é pouco, ou o ócio que é muito... Retornando ao ócio, porem produtivo, vou escrever um pouco.
Por onde começar...Bem, como eu não ponho minhas experiências aqui, elas vão se perdendo na minha cabeça, então vou apresentar só aquelas que não me esqueci. Na terça-feira tive psicóloga vocacional, e tive de ir de ônibus, porém, como sempre, peguei no sono após o almoço, e só acordei às 3:30, a sessão começava às 4:00, lá perto do Flamboyant. Vesti a primeira coisa que vi e saí correndo. No elevador percebi que estava com uma marca gigantesca do travesseiro no meu pescoço e parte da cara. "Deixa".Fui ao terminal da Pça. da Bíblia. Chegando lá eu me dirigi à plataforma do meu ônibus, 21 Pça. da Bíblia / Flamboyant. Demorou. Olho pro lado. No meio da multidão se destaca uma mulher de vestido longo, branco, florido e na cara um óculos Haiban (é assim?),aparentava uns 20 anos ou mais.Bonita? Sim! Continuo a olhar pra frente e ouvir música, agora começou a tocar Shine on you crazy diamond (Uma das melhores músicas de rock na minha opinião). Olho novamente pro lado, tal mulher estava no meu lado e me perguntando alguma coisa, como não ouvi, tiro os fones, ela espera pacientemente, provavelmente repete o que tinha perguntado antes : "Quando o ônibus chegar, eu posso me sentar no seu colo?" é claro que eu tô brincando...(gelou hein?!) "Aqui que pega o ônibus pro Shopping Flamboyant?"Isso era óbvio pq tinha uma plaquinha em cima dizendo PÇA. DA BÍBLIA / FLAMBOYANT, mesmo assim eu respondi, claro " Acho que sim" ela continua:"É minha primeira vez que pego esse..." "Eu também" (lacônico). Pausa. Penso comigo "nada de mais, ela me perguntou o que qualquer outro faria" Ela continua do meu lado. Sinto que acabou o papo, volto a ouvir o mp4, ouço a voz dela de novo. "Olha só, ela tá puxando assunto" penso. Ela comentou: "Vc tá sabendo de alguma greve que vai acontecer por esses dias com os ônibus?" "Caraaaaaaaaaalho, sei naaaaaaaada disso" pensei, e disse "Não fiquei sabendo de nada não..." "acho que não" chutei pra falar que sabia do assunto, depois disso a gente conversou bastante. O ônibus não chegava...Demorou uns bons 20 minutos. Entramos. Sentei à frente dela. Conversamos sobre alguns assuntos diversos e nisso pude perceber q o haiban (que geralmente é pra enconder coisa feia) estava escondendo um belo rosto. Um cara que tava sentado logo ali na frente, pelas expressões dele deveria estar incrédulo, parecia universitário, com caderno e coisas de estudo, "Como esse pivete ae tá conversando com uma gostosa dessas!!??" Pois é. Eu não sei. Agora pareceu cena de filme em câmera lenta, do tipo, tudo parece flores, daí dá alguma coisa de errado e tudo desmorona, Só sei que quando chegou o meu ponto, levantei, fui até a porta, olhei pra trás, a cumprimentei, ela retribuiu com um "chau" e um balançar de mãos, eu viro pra frente e TUUUM!! um estrondo. Bato a cabeça na parte de cima da porta do ônibus, e forte. Ai. Que triste. Saí do ônibus rindo de mim mesmo. Que babaca! kkkkkkkk. Eu tinha que escrever isso aqui. Me desculpem pelo nível do blog. Prometo muitas produções muito melhores que essa em breve. Boa noite, e ah... amanhã é aniversário da mamãe! :D

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Meu final de semana [2]

Imaginem só! Sábado não teve provas. Só aos alunos de recuperação. Eu sinto muito a eles e lhes desejo uma boa sorte com as notas. Sem provas, eu decidi aproveitar a tarde para alguma coisa. Logo depois da aula, eu e minha mãe fomos almoçar na Católica (tinha um almoço dos professores em comemoração ao dia dos Trabalhadores). Chegando lá fico atrás de minha mãe como se fosse sua sombra, cumprimentando conhecidos dela e meus conhecidos (sim, eu conheço vários colegas de trabalho de minha mãe) e conhecidos dela e meus desconhecidos. Um que me chamou a atenção foi uma simpática pessoa, muito amigável e cativante(pelo menos aparentemente) que já conhecia. Pai de Clara, Eduardo S., e, ao meu ver, se parece muito com ela. Sento numa mesa onde estão Carol, seu marido Clóvis e seu filho Daniel, sim, o da Dipirona sódica. Fiquei feliz ao vê-lo, não morreu. Sentei segurando o meu prato que parecia um morro, o topo do meu prato estava até congelado, igual os Alpes... Neste momento, tive a (in?)felicidade de ver uma individua de baixa estatura, aparentemente inofensiva, o que não impede que a torne amedrontadora e detentora de um moral inigualável na sua esfera de atuação. Se pensou na querida Oscalina, acertou. Me cumprimenta. Aceito os cumprimentos e retribuo com um balançar de mãos, tudo isso com um pedaço de algo verde saíndo da minha boca, aquelas folhinhas que se tem no feijão tropeiro... Ela se senta numa mesa que tem uma figura igualmente velha (e depois fiquei sabendo) e com um nome igualmente estranho. As duas longe da filha da Oscalina, sentada numa mesa com algumas amigas, todas vestidas com uniforme do Dinâmico, e a irmã, aquela que fez cursinho no WR pra passar em Medicina na UFG. Conversei um pouco sobre futebol com Clóvis enquanto comia. Goiás, sinto muito, mas será rebaixado( :D ).


Depois que os dobramentos modernos sumiram misteriosamente do meu prato, assim como os seus topos nevados, me levanto para repetir a dose. Comi mais do que o suficiente. Olho em volta, procuro algo para fazer, vejo professores de diversas matérias, garçons, comida e... Daniel. Também tinha o grupo de garotas do Dinâmico, conhecia nenhuma delas, assim, pessoalmente. Preferi tirar o Daniel, que estava de mal, para dar uma volta no Campus. Ele aceitou na hora. Provavelmente ele não deveria estar gostando daquelas conversas filosóficas ou da ética da Biomedicina... Andamos um pouco pra explorar o Campus vazio. Observei um animal estranho andando ao chão perto de nós. Era uma taturana. Mostrei a ele e expliquei-lhe sobre a queimadura que ela possivelmente causa ao triscar-lhe (possivelmente porque não sei se isso é verdade ou mito, não conheço ninguém que já foi queimado por uma taturana). Depois de dizer com dificuldade o nome do animal, Daniel pegou um pedaço de planta seca e botou na direção do animal "Queima essa planta!", Daniel na espectativa de ver a plantinha pegar fogo com o simples toque do animal. Quando viu que não era do jeito que imaginava, pegou a primeira pedra ao seu alcance e, sem hesitar, jogou forte em sua direção, matando-a de primeira, e expondo as suas tripas e vísceras ao clarão do sol de uma da tarde. Vísceras estranhas das entranhas do animas, meio esverdeadas, que continuava pulsando como um coração aberto. Enquanto eu "contemplava" essa cena, os Alpes com topos nevados quase ressurgiram em forma de morro do Dendê, se é que me entendem. O pedaço do animal recebe uma segunda pedrada, dessa vez mais forte que a primeira, acertou. Creio que não preciso especificar o que aconteceu com o animal, pobre animal. "Daniel, porque você fez isso? O bichinho não fez nada a você!" "Mas se o animal queima a gente, a gente tem que matar ele". Não tive como responder. Ele estava certo. Gosto muito de crianças, sorte dele. Inventava um monte de brincadeiras pra ele fazer, até que apareceu um menino um pouco menor que ele, logo se enturmaram e saíram correndo e brincando. Fiquei observando. O tipo de brincadeira era aquela: "Eu dou conta de fazer isso e você não dáááááá!" "Ah, mas eu do conta de fazer isso aqui ó!". Fiquei observando aquilo por bons 20 minutos até que coloquei-os para brincar de pique-esconde, mas adivinhem só. Eu era o pego. Contava longos 50 segundos e aproveitava esse tempo pra descansar um pouco, sentir o vento batendo em meu rosto e observar as plantas sinuosas sobre a minha cabeça. Entrei de verdade na brincadeira, tanto porque o Campus é enorme, e estou responável por duas crianças, uma de 5 outra de 4 anos, perdidas por ai. Para minha felicidade eles faziam muito barulho, facilitando a mim. E eu corria de verdade, não deixava eles baterem antes de mim, eles tem que aprender a perder, sinto muito. Foi um bom tempo que eu passei ali com aqueles arteiros, tanto que eu perdi o horário do filme que tinha combinado de assistir com Lucas no Banana Shopping. O filme era as 2:50 e já eram 3. Mesmo assim fui ao shopping com a esperança de Lucas não ter entrado.. Cheguei lá, perguntei pro carinha do cinema e ele confirmou a entrada do Lucas. Calculei que o filme terminaria as 5 horas. "Vou dar uma volta". Passeei (palavra estranha né?) pelo Shopping e aproveitei para comprar o presente de minha mãe, um jogo de sabonetes e um hidratante. Escolhi esse presente por três motivos: O primeiro é porque a vendedora me atraiu, era bonita, sim, a beleza atrai. Perguntei sobre os sabonetes na vitrine, nisso percebi que ela tinha problema na fala, não me lembro se ela não falava o erre ou era lingua enrolada... . Segundo motivo: Minha mãe gosta desses negócios. Terceiro: Era uma das únicas coisas que poderia comprar com o dinheiro que possuía ali no momento. Depois disso fui ver se a loja de música da rua 3 estava aberta. Não estava. Voltei. Sentei na praça de alimentação, esperei, esperei, levantei, derrubei a cadeira, todo mundo viu, eu sorri. Fui embora. Eram quatro eu pouco, não aguentaria esperar mais. Fui à pé pra casa, sem um real no bolso, com o presente de minha mãe numa sacola rosa da loja. No caminho, algumas meninas mecheram comigo quando passava por uma esquina e, instintivamente, havia rodado a sacola na minha mão "Eu vi alguém rodando bolsinha rosa na esquina", eu não disse nada, parei, olhei, uma mais feia que a outra,"não perderei tempo", pensei, continuei "íiii, vai soltar a franga!", ri da situação, que povo tosco!

Chegando em casa fui direto ao computador como o de costume, usei MSN e joguei video-game até algumas 9:30 da noite, quando fui chamado pelo Rubem, um amigo meu de longa data, vizinho meu, para uma festa de alguns conhecidos nossos, festa de aniversário da Paula. Me arrumei. Fomos à pé, é longe, sim, é perigoso sair as nove e meia da noite à pé, mas foi tranquilo apesar dos três gatos negros que cruzaram a nossa frente. Azar por...21 anos? Ainda bem que eu não acredito nisso, senão morria de depressão... Cheguei lá, cumprimentei a galera. Festa agradável com Samuel, Gabriel, João Gabriel, Ana Clara, Handressa, Rubem (claro) e Amanda. Meninas estavam num dia, diferente... Não comentarei aqui, privacidade... Só sei que jogamos truco, apostado, eu e o Rubem contra Handressa e Ana Clara (a gente já tinha jogado apostado uma outra vez, mas nós perdemos, e tivemos que escrever um depoimento no orkut das duas) mas desta vez foi diferente, ganhamos. Tivemos que ir embora, e agora temos tempo pra pensar na prenda, não falarei dos detalhes porque... seria ruim. Este blog existe, se você ainda não percebeu, para me auto-promover, como pesso inteligente, que vive uma vida legal, de estudante, adolescente em fase de mudanças... etc etc, mas lembrem-se, o narrador sou eu, narrador personagem, controlador dos fatos, eu decido o que escrevo e é muito claro que eu só escrevo as coisas que eu quero que vocês leiam sobre mim e escondo as ruins, quer dizer, NÃO EXISTEM COISAS RUINS SOBRE MIM, entenderam?!?! Enfim, voltei pra casa, não tinha ninguém no MSN, não passava nada de bom na TV, dormi.

Domingo. 8:15. Acordei, hoje é dia das mães, tenho o jogo no SESC Faiçalville (do outro lado do cosmo) pela copa SESC. Iria ao jogo e depois passar o resto do dia com minha querida. Dito e feito, saí de casa quando ocorreu a largada da Fórmula 1, às 9. O jogo começaria às 11:40, mas como tinhamos que pegar dois ônibus até lá, preferimos não correr o risco (está no plural porque fomos eu, Rubem e Vinícius). Parada no terminal Bandeira depois de um longo caminho passando toda a T-9. Estava uma linda manhã. Chegamos do outro lado do cosmo. Esperamos o resto do time chegar para o jogo. O jogador que ficou encarregado de trazer o uniforme chegou 10 minutos antes do jogo começar... Espectativa foi grande. A hora do jogo. No vestiário fiquei conhecendo melhor meu time (no melhor dos sentidos a frase anterior), porque eu não sabia quem era o meu time. O nome é Black Horses, antes que digam algo, não fui eu quem decidi o nome(http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=51515585). (você que não gosta de futebol, pule esta parte) Começei o jogo no banco. Estávamos perdendo de 2x1 quando eu decedi entrar no lugar de um fixo (zagueiro), mas logo ao entrar via que minha posição não era ali, fui, instintivamente ao ataque, dei uma investida como o Lúcio às vezes faz na seleção brasileira, mas, diferentemente dele, eu sou matador, primeira investida minha no ataque, GOL!, marquei o gol de empate. Eles marcaram outro quando o meu time me deixou sozinho atrás contra dois deles. Intervalo. Conversamos com um técnico imaginário e voltamos pensando na bronca que levamos deste. Voltei junto com o time começando o segundo tempo como titular. Ajeitamos o time, viramos o jogo para 4 a 3. Cansei, saí. Voltei. Roubei uma bola na intermediária, um-dois com o companheiro, fui indo, fui indo, e dei um belo chute no ângulo. GOL!. Ficou 6 a 3 até que o nosso time amoleceu e levamos 2 na bobeira. 6x5. Temos que melhorar.

Dividimos uma coca e fomos embora. No Terminal Bandeira, o goleiro do time, Soneca, disse "Nossa véi, eu tenho uma queda por gordinhas" Neste momento tinha uma mulher gorda sentada do lado dele a uns bons 1,5 metros. Esta ficou alegrinha. KKKKKKKKKKKKKKKKKK. Ri da situação... E ele nem percebeu a presença dela. Pobre mulher.Enfim. Dois ônibus novamente. Casa. Minha mãe tinha chegado do Supermercado. Me arrumei. Fomos ao Flamboyant. Almoçei Bob's, contra o costume, e depois fomos à feira do artesanato. Enquanto eu dei a volta completa na feira, minha mãe havia visitado apenas uma loja de roupas da Índia... Saí. Fiquei só na mesa da praça de alimentação, numa mesa, na esperança de encontrar alguém conhecido. Ninguém. Minha mãe saíu. Fomos ao cinema assistir "Quebrendo a Banca", já na sala de cinema, havia um velho que estava sentado na primeira cadeira da fila, detalhe, estava dormindo. Um grupo de pessoas teve a coragem de acordá-lo. Ele pediu para que eles dessem a volta e entrasse pelo outro lado, e assim foi com todas as pessoas que chegavam lá. Resultado, o cinema cheio e bem no meio, nas melhores posições, havia uma fila inteira vazia, só com o velho dorminhoco. O filme foi muito bom, não excelente, mas bom. Depois saimos logo, fomos jantar no Kampai. Ótima janta. Comida excelente, ótimo atendimento, Yakissoba delicioso e salmão no ponto. Fazia tempo que não comia tão bem assim.
Voltei pra casa, usei o MSN como sempre e dormi assistindo a um filme que sempre repetiu na Globo, Carga Explosiva.
ÓTIMO FINAL DE SEMANA, e bem produtivo!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

O Futuro na palma de minhas Mãos

Ninguém leu minha mão mas eu acho que descobri o meu futuro. Numa de minhas idas à psicóloga de orientação vocacional, num dos testes propostos por ela, eu tinha que preencher uma pirâmide de forma ascendente de modo que as piores profissões/atividades que eu achasse (entre 15) iriam formar a base da pirâmide, que iria subindo até que o último quadrado, lá no topo, fosse preenchido com aquela sigla que representava a atividade que mais me atraía. Percebi que as profissões que menos me atraíam eram aquelas de caráter burocrático, sendo quase unanimidade nas 18 pirâmides. As outras posições foram bastante variadas mas as que se destacaram mais no topo da pirâmide foram 2, imaginem só... do tipo "aventura" e do tipo "pesquisa", deixando claro: do tipo PARAQUEDISTA e INVENTOR. Quando a gente é criança a gente vive cheio de sonhos "quero ser jogador de futebol" "quero ser um astronauta" "quero ser piloto de avião" "quero ser uma bailarina", e com o tempo esses sonhos vão se dissolvendo como pó, dando lugar a profissões que você só tem conhecimento depois de velho, profissões burocráticas, chatas, ignóbeis, porém lucrativas. Capazes de desfazer os nossos sonhos e, teoricamente, nos trazer à realidade. Foi isso que me surpreendeu. Quando eu fui fazer o teste, achei que seria chato, aquela coisa de sempre, profissões cumuns... Daí aparece inventor, astrônomo, paraquedista, piloto de testes, o que fez pensar "Essas profissões existem". A gente fica bitolado, "você é bom em exatas, faça Engenharia!" Mas é claro que não!! Talvez esse fosse o motivo da minha preocupação de escolha, a minha 'não-saída da infância'. Ou talvez seja a minha constante procura de aventuras, não criar rotina, não ter renda assegurada e explorar lugares que ainda não existem... Livre para novas aventuras.
A minha vida vai ser assim: Num certo dia, do nada, vou criar algo, uma invenção, que revolucionará o mundo, todas as teorias serão descartadas e a minha descoberta será vangloriada nos 7 cantos do mundo, porque será uma realmente boa descoberta, algo realmente novo (não digo o que se trata pra não gerar especulações, roubo de idéias ou infiltração da inteligência de espionagem Americana e patentear...enfim). Ficarei rico, milionário, trilionário, até morrer de desgosto ao ver a minha criação ser utilizada como arma de guerra pela China na 3ª Guerra Mundial.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Dali


O surgimento de uma nova idéia. Lembre-se, as idéias nunca serão boas se nunca saírem de sua cabeça!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Maio



Maio, um grande mês chegou. Estamos no dia 5 do mês mais agradável do ano tirando aqueles em que são férias. O mês dos taurinos,dos geminianos, do meu aniversário, do aniversário de minha mãe, de vários amigos e amigas, o mês do dia das mães, padroeira de Goiânia, nossa linda cidade, de roçeiros, de roqueiros, de lindas ruas, lindas mulheres, e, com toda certeza, de pessoas maravilhosas, de quem tive a oportunidade de conhecer e àquelas que ainda cruzarão o meu caminho.
Tenho uma afeição inexplicável por esses dois meses do ano: Abril e Maio. Não sei se é pelo clima do Outono, o começo de um friozinho bacana,se é pelo fim das chuvas, das "águas de Março", se é por eu estar ouvindo Sultans of Swing neste exato momento e a minha alegria subir a níveis que me fazem escrever de assuntos como esse, ou simplesmente com a simpatia que carrego pelos nomes "Abril, Maio" ...enfim (por isso o inexplicável).
Pretendo comprar um presente de dia das Mães para a minha querida, mas tenho que pensar já no seu aniversário (10 dias depois), ver se consigo dividir os presentes, o que que vocês, mulheres, sugerem? Eu pergunto assim porque as mulheres são melhores nisto (sem machismo, por favor). Falando em dia das Mães, foi marcado um jogo da Copa Sesc de futebol de salão, que eu participarei, bem no dia, de manhã. Creio que não será um "presente" agradável. Sair no dia dela pra jogar bola...
Não sei porque mas me deu uma vontade de estar na Europa agora, numa casa no interior, no pé de uma montanha, de manhã cedo, cheiro de plantas, de manhã (sim, a manhã tem um cheiro característico) e de água, porque tem um lago na frente, olhando o nascer do sol, esperando alguma coisa ou apenas a vontade de me levantar da fria grama e sair dali... Não sei se a imagem que eu tentei passar aqui, aquela que está na minha cabeça, se assemelha a esta que vocês estão tendo, mas penso numa sensação única, extraordinária, e quero um dia poder realizar esse sonho (obs: não precisa ser na Europa...). E creio que cada um de nós tem um pequeno sonho, aquele nada a ver com a espectativa de vida, da carreira, de um carro, de o seu time subir de divisão... Um sonho lá no fundo,simples, besteira que você sempre teve vontade de fazer e não morreria feliz sem realizá-lo.

domingo, 4 de maio de 2008

UnB

Nesta semana, precisamente na quarta feira, resolvi me inscrever para o vestibular da UnB no meio do ano. Não, eu ainda não decidi o meu curso e ainda estou bastante indeciso. Pensei assim: irei escolher um curso o difícil bastante de eu não conseguir passar agora no meio do ano, porque se fosse um curso mais fácil, e por ser a UnB, eu me sentiria obrigado a cursar, mesmo com minha indecisão e a minha vontade de cursar em outros lugares. Sinto que precisarei dos próximos 6 meses para me decidir definitivamente, onde, qual curso, qual o rumo que tomarei nessa vida... Enfim, meu curso escolhido temporariamente foi, o qual alguns já suspeitaram, Engenharia Mecatrônica, curso bastante concorrido em Brasília.
Para ver se já decido isso de vez participarei de algumas terapias de Orientação Vocacional. Estou numa situação delicada porque na escola eu gosto de praticamente todas as matérias e me interesso por diversos assuntos que por sua vez são completamente distintos, o que me faz pensar que, em qualquer curso que eu escolher não terei problemas, irei gostar. Então, como pessoalmente (um defeito meu) evito tomar decisões grandes por conta própria, uma orientação vocacional decida por mim, o que não deixa de ser arriscado e imaturo por minha parte. Os resultados destas terapias sairão em meados de Junho e a primeira consulta será realizada na Terça. A psicóloga me passou ser uma boa profissional e bastante experiente.
Parece ser bastante controvérsia a forma que estou escrevendo esse texto, se dias atrás escrevi um texto com "Morra o vestibular". Tenho que pedir desculpas e admitir que o tal Vestibular influencia a nossa vida diretamente e nós, jovens, fazemos de tudo para ter uma boa aprovação, passar em uma boa universidade pública e, consequentemente uma rápida ascensão econômica e social. Temos aprender a admitir que as vezes nos incomodam várias coisas que ativam o nosso senso de "jovenzinho revolucionário" querendo mudar o mundo...

Se eu fosse escrever tudo que eu penso sobre esse assunto, daria um texto maior do que o texto abaixo porém totalmente sem nexo. E poupo vocês com apenas isso por hoje. Boa Noite.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Meu final de Semana

Acordei como qualquer outro dia. Fui pro colégio. Era sábado, dia de provas no colégio. Pego carona, como o de costume. Provas do grupo de biologia. O grupo demoníaco. O bom é que quem elaborou o grupo de provas concentrou tudo de ruim em um grupo só, daí quando passar estaremos livres, até a P2. O mais impressionante é que, mesmo sabendo que é o pior grupo e o mais difícil eu não me preocupei em estudar no dia anterior. Cheguei ao colégio no dia da prova sem ter noção dos tipos de orações que iriam cair na prova do já dito Paulo Camilo. Aula tranquila pelo que me lembro, acho que sem surpresas, além das surpresas de costume...
No recreio percebo que minha mãe não me dera dinheiro para almoçar. Estava duro. Teria que pedir dinheiro emprestado para um colega e almoçar um salgado. Dito e feito. Pedi dinheiro emprestado ao Lucas, 2 reais (como sempre 2 reais), e comi o único salgado que estava a venda na cantina, um mísero enroladinho de queijo. Poderia ter ido com os irmãos e com o Max para a pastelaria, mas queria estudar português e, ficando no colégio, você ganha tempo. Comi. Comecei a estudar. Para falar a verdade o meu estudo não rendeu, nada. Se em casa, sem ninguém eu me distraio com tudo e estudo a uma proporção 1 pra 10, (1 minuto de estudos concentrados para 10 minutos de andar pela casa, tocar violão, escutar música, deitar no sofá usar PC, etc) Isso quando estou estudando, de verdade. Pego o mp3 na mochila, é proibido usar no colégio, mas tudo que é proibido é mais gostoso. Estava em outro mundo, escutando música e viajando quando Lucas chegou do restaurante. Estudamos em conjunto uns minutos quando chega Júlia. Daí pra frente foi só acoxambramento, pessoas fingindo que estudam, outras fingindo que ouvem, etc etc. Repentinamente me lembrei que não havia estudado Catelan, já eram 2 horas da tarde. Não adianta mais. Agora é momento de meditação antes da prova. Sagrado. "Boa prova a todos"
Que provas horríveis. 20 páginas de prova, fui expulso de sala pelo tempo. Não consegui terminar a prova do Turco que fora toda mal-feita, Catelan péssimo, enfim... Saio e já pego carona de volta pra casa. No carro, ar-condicionado, vista da cidade pela janela de insufilme 50%. Tudo mais escuro do que a realidade."Vai na aula amanhã?" " Não Daniella, meu sono é muito mais importante."
Chego em casa, minha mãe deitada no sofá assistindo TV. Sábado era dia de uma janta que minha mãe tinha organizado com uns amigos próximos, da Católica, do prédio, da vida... Um cozidão, bem do estilo "baiano arretado" bem rústico. Minha mãe tem esse bom costume de sempre estar cultivando as amizades promovendo encontros assim, acho ótimo. Porém, antes de ir ao salão de festas, onde seria a janta, vou ao sagrado computador, MSN e tal. E fico sabendo que colegas meus de sala estão me convidando para o Ciao Bela e outro para uma outra festa por aí... Impressionante! Nunca faço nada sábado a noite, e quando tem uma coisa pra fazer vêm mais duas de brinde... como diria o Lucas "é a lei de Murphy" pois eu diria que é algo muito mais complexo como, por exemplo, a física quântica, claro que brincando. Pois é. Os irmãos e o Gabi e mais algumas meninas que hei de citar mais à frente, foram ao Ciao Bela. Não fui com eles porque nesta janta tem amigos meus também, de quem gosto bastante, não os deixaria na mão. E também porque tenho quinze, até mês que vem.
Jantar bom. Comi só arroz, pirão e coisas fáceis de botar na boca porque a cirurgia que fiz na boca ainda dói. Mas estava ótimo. Uma amiga minha (Ana Clara) que era para estar na janta, nos deixou na mão... Foi para uma festa. Exatamente a festa que o meu outro colega havia me convidado, pra você ver como são as coisas... :D
O resto da noite passei aqui em casa, lá em baixo, usando o computador, assistindo o DVD que comprei do Scorpions "Moment of Glory", comendo, conversando, ajudando a carregar as coisas no trágico "fim de festa". Voltei para o computador. Minha mãe, lavando louça, deixa uma jarra de vidro cair no chão e rasga o dedo. (deveria omitir isso aqui?) Vou, como bom filho que sou (olha que convincência!) e faço um curativo no dedo ensanguentado. Depois disso, esgotado, durmo. 2:30 da manhã.
Acordo oito e meia. Nada pra fazer, penso em cochilar novamente, não hesito, é isso que faço. Acordo novamente, desta vez às uma e meia da tarde. Emendo o almoço (resto da janta) e minha mãe comenta de ir ao circo. "Ótimo" pensei. Sempre gostei de circo e creio que este gosto e esta fantasia de Circo, dentro de mim, não acabou. Confirmaria isto mais tarde, no final do espetáculo, mas antes aconteceram coisas ótimas. Me arrumei para ir, como arrumaria para ir pescar, short, camiseta, chinelo, cabelo bagunçado, sem banho tomado, etc etc. "Num circo vc não encontra ninguém..." Pelo menos era o que eu pensava. Fui com o "arteiro" Daniel, filho de Carol , amiga de minha mãe e vizinha nossa. Este menino é um caso a parte. Se tiver oportunidade hei de escrever sobre ele. Mas gosto dele. Enquanto tentava controlá-lo (assim que escreve?) me aparece o que possivelmente será a única leitora deste texto. Talita. É, encontrei alguém conhecido no Circo! Que ótimo! Engraçado que eu e essa grande pessoa, Talita, sempre nos encontramos, Memorial do Cerrado, Shopping Flamboyant, Saraiva,(me lembre se estou me esquecendo de algum lugar) e agora no circo! Mas esta foi a única vez em que pude relembrar como que é conversar cara-a-cara com ela, depois de um grande tempo só se correspondendo por meios "internéticos". (quem quiser saber mais vá até o comentário da postagem anterior). Outra pessoa que tive o prazer em encontrar no circo foi o Carlos Camacho(www.anotacoespessoaispublicas.blogspot.com). Grande Carlos, conversamos no intervalo (sim, o circo teve um intervalo de 20 minutos) sobre alguns assuntos, obviamente. Assisti o restante do espetáculo ao seu lado. Gostei bastante, se isso responde à pergunta sua, Talita. Grandes acrobatas, boas músicas, jogos de luz e coordenação. Tudo impressionante. Daí vem o Carlos e diz : "Ah cara, não sei mais eu gostei dos sapinhos" cada um com sua opinião.
Saindo dei chauzinho para alguém que estava acima da placa de "saída".
Voltamos. Daniel perguntou:" Você gosta da Palita?" "Ahn? Ah, é Talita Daniel, com T" "Sim, ela é minha amiga" "Ah, aquele de camisa vermelha (Carlos) também?" "Sim, ele é" "Você tem muitos amigos né?" "Tenho sim Daniel" " Mas eu sou seu amigo né?" "Sim, você também é meu amigo".Pediu para ir em minha casa. Foi. Minha mãe me olhou como dizendo:'tome conta dele'. Eu respondi com a cabeça: 'claro mamãe'. Ele chegou já fuçando nos objetos do meu quarto que estava todo bagunçado, mas bagunçado não tinha jeito de ficar. Ele conseguiu descobrir um pirulito e uma balinha, como formiga descobre uma jazida de açucar. Deixei comer tais doçes. Ele pede pra jogar video-game, meu xodó. Ele vai quebrar! Tive uma idéia. Vou colocar um jogo que ele realmente goste e eu não tenha que ficar intervendo. Para criança de 4 anos... quem sabe GTA San Andreas, quem conhece sabe do que eu estou falando. Um jogo violentíssimo. Na mosca. Adorou o jogo. Eu aqui no computador ouvia gritos de "Volta aqui, vou te matar!!".Ótimo. Pelo menos se entreteu. Quando a mãe dele telefonou eu tive que levá-lo pra casa. Volto ao meu quarto, olho para uma cartela de remédios em cima da estante: "Mãe, quantos remédios tinham aqui?" "Seis, meu filho." Só tinham 4, ou seja, o garoto comeu 2 comprimidos de Dipirona, pra quem não conheçe, é um analgésico de uso adulto, fortíssimo. "Mãe, acho que o Daniel comeu dipirona, preocupado, isso faz mal" "Meu filho, pra aquele ali, nada faz mal" :D Gostei da resposta.
Domingo, totalmente o oposto de Sábado. Um ótimo dia. Sábado também. Mas Domingo foi melhor, geralmente é o oposto.

domingo, 27 de abril de 2008

Algo verdadeiro

Seguindo o seu conselho Talita:

Hoje eu não vou escrever nada. Não é por falta de conteúdo pq eu to com vontade de escrever muita coisa ainda, mas o que acontece é que estou morrendo de preguiça e o que tenho que escrever exige alguns vários minutos. Mil desculpas aos poucos leitores, e espero escrever mais coisas sobre os meus dias, assim como fazem em memoriais, em breve.

Boa Noite.

Algumas placas


quinta-feira, 24 de abril de 2008

IF I RULED THE WORLD
If I ruled the world, ev'ry day would be the first day of spring
Every heart would have a new song to sing
And we'd sing of the joy every morning would bring

If I ruled the world, ev'ry man would be as free as a bird,
Ev'ry voice would be a voice to be heard
Take my word we would treasure each day that occurred
My world would be a beautiful place
Where we would weave such wonderful dreams
My world would wear a smile on its face
Like the man in the moon has when the moon beams

If I ruled the world every man would say the world was his friend
There'd be happiness that no man coud end
No my friend, not if I ruled the world
Every head would be held up high
There'd be sunshine in everyone's sky
If the day ever dawned when I ruled the world

Aí está uma letra de música que achei bastante interessante. Vamos mudar o mundo! Pra isso, não adianta querer mudar o outro, mude você mesmo, já ajuda bastante. Se tiveres a oportunidade de compreender a letra dessa música, veja, reflita, apesar da simplicidade e inocência desta. Em busca de um mundo melhor, sempre.

Viu Ana Beatriz? Abraços, beijos.



quarta-feira, 23 de abril de 2008

Tal vestibular

Em resposta aos milhares de pedidos, e-mails, telefonemas, cartas e telegramas, resolvi contar-lhes como foi o meu dia hoje, afinal, isto é um Memorial.
Na escola, comum. Provinha do Jutoras, o Neo-liberal, e a colagem das notas do Simulado, legal, tirei uns satisfatórios 73 pontos de 90. Pura sorte... Alguns me taxam de coisa que não sou por causa de ocasiões dessas. Gente! Vocês estão no Dinâmico para aprender a fazer PROVAS e nada mais, se até agora não adiquiriam a malícia, quando que vão adiquirí-la? Usem a lógica para responder questões que não sabem, teste seu cérebro, se esforçem, tente mais questões pelo método indutivo, por exclusão, por aleatoriedade. Você tem conhecimento, sim, e daí? Até quando que este vai ser utilizado?! Tenho certeza que muitos companheiros(as) (principalmente companheiras) sabem muito mais que eu, estão muitos anos-luz à minha frente, estudam 17,5 vezes mais e...adiantou? Não se preocupem tanto assim. "A vida é muito importante para ser levada a sério"(Oscar Wilde), durma mais, use mais o computador, saia mais de casa, dê um descanso para a sua bunda, não vá às aulas de tarde no colégio, nem as de domingo, relaxe a cabeça, não estresse, procure pessoas pra conversar, não se desconfie de todo mundo, não se chateie por coisas supérfulas. Então: "Life is Long, you are young, there is time to kill today" (Pink Floyd) da tradução: A vida é longa, você é jovem, há tempo para matar (gastar) hoje. Temos a vida inteira pela frente. "Ah, mas a sociedade impõe que eu estude, sempre 25 horas por dia, pra passar no vestibular". É, tens toda a razão. A sociedade quer que você seja feliz? A sociedade quer que você viva? Se liga. A Sociedade é mau. O ideal da sua vida inserida nessa vivência é que você trabalhe a vida inteira, não tenha sentimentos ou reações, gere renda, gaste renda, até se tornar "inútil"a eles, fazer com que ganhem um relógio de ouro e te chutarem pra fora pela porta da frente, torçendo pra que você morra ou se suicide. Crie sua própria "sociedade", viva por você,pelo seus filhos, não para os outros. Objetivo de vida: Ser feliz. Com isso, tudo no universo conspira ao seu favor.


Que morra o vestibular.
(Peço desculpas ao leitor por ter desviado completamente do ideal do texto que era o de escrever meu dia-a-dia, não resisti)
Alex

terça-feira, 22 de abril de 2008


"Bela colocação para início de temas. A definição (''Faça o vestibular e te direi quem és.'') é a melhor.

^^Húm. Permita-me a opinião

~Se formos analisar o passado da educação, existia um vestibular, mas os alunos não precisavam tornar-se tão bitolados quanto o que 'temos' que ser hoje.E digo mais, o ensino poderia ser considerado melhor, se formos olhar como eu, analisando o que eu vejo nas gerações como a dos meus pais. Principalmente como é incrível a capacidade de se lembrarem o que fora estudado. E nós, iremos ter essa capacidade depois de passar no vestibular? Ficamos engolindo conteúdo, sem limites. E se não tivermos o mérito, a desmoralização é ainda maior. E como fica nosso ego? No chão.A esse respeito, por acaso, levam em conta que nervosismo atrapalha? Por vezes vi amigos não passarem não por que são ruins, não sabem nada, mas porquê não tiveram a 'malícia' como outros puderam ter.Diria então que esse método avaliativo é muito falho, e creio que dizes o mesmo. E que ainda não inventaram solução pra tanto. Resta-nos passar por esse ‘estress’.
Desculpe pelo comentário longo

~Talita Nunes"

Tomei a triste liberdade de postar aqui um texto criado por Talita Nunes respondendo ao texto do (já bastante dito) Daniel Simon (Blog no link à direita), sobre o "massante sistema de ensino no Brasil". Penso que esse texto deve ser divulgado e não deixado apenas nos comentários. Enfim, tirem suas próprias conclusões. (Me desculpe Talita, quanto que te devo pelos direitos autorais?)

Bjo a todos e boa noite

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Quinze pra meia noite

Bem. Meu dia foi bom. Acordei em casa de meu pai, fui a pé para o colégio... Caminhando na calçada do campo do Goiás e observando as pinturas mal-feitas nos muros : Goiás (não sei quantos) anos. Pobre time, tanto tempo de vida e apenas alguns troféus de Campeonato Goiano (vulgo Goianão) para contar a história. Olho ao redor, ninguém na rua, exceto um cara vestido com o uniforme do meu colégio também, andando a uns 150 metros à frente. Encontro uma amiga minha no caminho, junto com sua mãe e junto me a elas pra lhes fazer companhia. Conversamos um pouco sobre o Paulo Camilo, professor do colégio que não está agradando a maioria dos alunos. Penso eu que será muito difícil aos alunos, tomar alguma providência em relação à saída dele do colégio. Ele é da velha guarda.
"Até no feriado!! animação, sorriso nos rostos e bons estudos" disse um senhor, creio que aposentado, que sempre me cumprimenta de manhã cedo quando vou ao colégio da casa do meu pai , deveria ficar com raiva dele, mas sou um cara de bem e sempre o respondo com um sorriso. Penso que gestos assim que fazem nosso dia ficar melhor.
No colégio, comum. Simulado. 90 Questões, blá,blá,blá. Saí da prova. 10:23, não encontro ninguém dos meus colegas de sala. Ou eles não saíram ou me deixaram aqui, me abandonaram. Conversei com uma amiga que não conversava há tempos e quando esta foi embora tive que tomar rumos. Estava com 2 reais no bolso, esquecera a carteira de ônibus em casa, disse ao meu pai que iria para casa com minha mãe (para quem não sabe, meus pais são separados), mas ele não sabia que esta estava viajando. Sou eu e a cidade. E 2 reais.
No ponto de ônibus visto uma mulher bastante bonita... (este é uma das partes que devo censurar, me desculpem :D, mas saibam q não foi nada de mais, se fosse na minha agenda eu escreveria...) 2 R$, suficiente para atravessar um pedaço da cidade.
Chego em casa pensando em o q fazer de tarde quando vejo que minha mãe chegou de viajem antes do esperado, que bom. Ela me fez o almoço que eu imaginava que não teria. A partir daí nada de mais. Passei o resto da tarde ao computador e ao videogame assim como faço agora (23:41). Dia (im)produtivo para descanso. Preparar para... nada. Escreveria aqui alguns pensamentos que tive hoje, mas já é tarde, e guardarei-os para escrever no blog do meu caríssimo amigo Daniel Simon, porque tais pensamentos fazem parte de "Filosofias Baratas". Me desculpem pela extensão do texto, mas há de ser assim, afinal, isto é um Memorial.

Texto especialmente escrito para o Lucas que queria ler mais um pouca ao modo que escrevia antes, pena que, creio eu, não ter tanta gente interessada assim no meu dia-a-dia. Enfim, pra você Lucas. E para os outros, uma boa noite.

Segunda, feriado, simulado

Hoje é feriado, por algum motivo muito importante no passado que hoje somos felizes por nos conceder mais um dia de folga, ou pelo menos a tendência era a de conceder tal folga. Numa outra ocasião hei de escrever um texto argumentativo expondo minhas idéias sombre o massante sistema de ensino no Brasil, mas isso já é, digamos, "comunzão" de mais, e alem disso , hoje não estou afim de escrever, afinal, é feriado nacional.
Ao invés disso posto aqui um "poema pílula" tosco que criei. :D

Flores, Amores

Flores e mais flores
Flores e mais amores
Amores e mais amores
Mais flores e amores
Flores de amores
Flores de amora
Flores vermelhas
Amoras vermelhas
Amoras, flores
Amor as flores
Florescente
Fluorescente
Brilhante?!
Impressionante!
Amor
Flor

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Motivo do Nome

Tive como base o livro que acabamos de ler no colégio, "Memorial de Aires". E eu sempre fui movido pela idéia de escrever uma espécie de diário. Estava escrevendo na minha agenda, mas caiu em desuso porque com ela a gente precisa de papel e caneta, infelizmente eu combino muito mais com um computador. Aqui, apesar no não-sigilo (motivo pelo qual não escreverei tudo que penso) é ótimo porque passo o meu tempo no computador e ainda faço uma coisa (que espero que seja) útil.
Memorial do começo. A minha vida começou a quinze, quase dessesseis anos atrás, e foram anos muuuuuito mas muuuuuuuuuito bons. Mas só a partir deste ano é que as coisas começaram a apertar e que eu realmente fui jogado contra a parede para tomar VERDADEIRAS decisões na minha vida. Durante as postagens irei explicar isso com mais detalhes. Começo, começo da minha vida como um homem adulto, como algo na sociedade, um adulto que não quer deixar de ser criança. Um jovem adulto. Eu.

Memorial do Começo.

Boa Noite

Me senti necessitado de criar um blog para mim depois que meu amigo Daniel Simon (www.filosofiabarataeetc.blogspot.com) não quis me aceitar como redator de seu estimado blog.
Espaço este, será utilizado pra ser um depósito de meus pensamentos, um memorial dos meus dias, fatos legais para serem divididos com qualquer um que estiver afim de ler, seja no Brasil, Portugal, Angola, Casaquistão ou Nova Guiné...
Sejam bem vindos, amigos.


Agradecimentos: Paula, pra quem sempre incentivou a criar o blog, Daniel dos Santos, já citado, responsável definitivo por isso, Carlos Camacho, Gabi, com os momentos filosóficos até a composição de funks de sucesso e a vc que está lendo agora.

Alex