sábado, 25 de abril de 2009

3 já foram, 2 tirei menos de 5.

Já se passaram algumas provas enquanto estive aqui. Dormi no ponto na primeira prova de física, na segunda, que era de Cálculo, resolvi estudar, mas não foi o suficiente e foi nessa que eu me toquei que eu não podia mais ficar parado, esperando que algo acontecesse por mim, tinha que correr atrás. De quinta pra sexta eu resolvi estudar pra prova do dia seguinte (química) e, felizmente, me saí melhor. E agora terei que descepcionar os meus amigos e "discípulos" valdevinos dizendo que "estou determinado em estudar mais daqui pra frente!". Não sou inteligente (ou burro) o suficiente para decidir o que eu realmente quero da vida, mas sou (devo ser) humilde ao reconhecer que a minha família se esforça muito pra me manter aqui em outra cidade (ainda mais Brasília, que é duas vezes mais cara que qualquer outra cidade do país) e não devo repetir matérias quando não tenho nenhum motivo plausível para tal.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Como que tá Brasília?

O diagrama de conjuntos acima foi escrito durante uma produtiva aula de física.

Muitas impressões invadiram a minha cabeça logo na primeira semana de aula. Impressões variadas. Muitas delas eu não lembro agora que já caminho para um mês letivo, mas posso afirmar certamente que as más impressões reinavam sobre as boas, infelizmente. Estava saindo de Goiânia pra morar sozinho em Brasília, e, por incrível que pareça, eu não havia criado espectativas, tanto para a mudança quanto para o ingresso e o começo das aulas na UnB, as únicas coisas que vinham à minha cabeça era aproveitar o máximo o resto de férias que tinha antes de começar tudo de novo, sem nenhuma ansiedade. Mas, enfim, as aulas começaram, e eu tinha que entrar no ritmo novamente (se é que eu já tive algum ritmo). Eu havia passado no vestibular e provado àqueles que não acreditavam, que eu era capaz (ou sortudo), mas, e agora? Passei, e então? Vamos ver o que que é essa tal de Mecatrônica a qual possivelmente estudarei por 5 anos ou mais e trabalharei por boa parte da minha vida.

A minha primeira semana não foi tão feliz. Perdi meu fichário. Na verdade roubaram. Antes da aula de física começar, na quarta da respectiva semana, eu coloquei o cujo dito numa cadeira do anfiteatro onde a aula teria acontecimento, saí pra papear com amigos, e beber água, voltei e o fichário tinha desaparecido! Bú. E uma coisa que o meu colega de curso disse e eu guardei " A UnB é uma legião de pessoas más trabalhando para o lado negro." Pode ser que seja, mas a verdade é que eu vou tomar mais cuidado com meus materiais. Dentro do fichário tinha um livro de um colega meu (Simon) On the Road, que tinha começado a ler, e um livro da BCE (Biblioteca Central), o qual eu tive que repor (até hoje não o fiz), várias canetas, lapizeira, bloco de folhas e história de um ano de Dinâmico. Frequentei por alguns dias sem esperanças significativas, o achados e perdidos da universidade, sem sucesso.

Além desse fato, a primeira semana foi destruidora pra mim porque eu estava sem internet na minha kitnet, sem sinal de televisão e sem meus intrumentos musicais. Fatos que fizeram com que a minha semana demorasse muito mais do que o normal a passar.
" Ou, olha o tanto que o céu está bonito hoje!". Eu disse a colegas meus enquanto observava o céu vermelho e as nuvens amarelas do fim de uma tarde.
"Hahahahahaha. Olha o cara! Ontem mesmo tava reparando na planta, e hoje fica aí reparando no céu... Eeeee, acho que voce tá no curso errado! Hahahaha" Eles me chamando de gay...
"Nao é porque eu vou ser engenheiro que eu vou deixar de ser HUMANO". Rebati.
Mas quando vi, os dois já estavam conversando sobre outro assunto, ou apenas tinham me ignorado. Sem problemas, já tinha me acostumado a propor bons assuntos (ao meu ver) e ter sido ignorado a assuntos do tipo "bolo de chocolate".

As seguintes semanas foram normais e um pouco mais animadoras, felizmente. Cheguei a conhecer mais pessoas do meu curso e de outros tambem porque näo.Fui a calourada. Voltei pra Goiania algumas vezes. Consegui acesso a Internet, o meu violäo, a minha gaita, os meus CD´s e DVD´s e os meus livros.

As minhas provas já comecaram, e agora eu devo estudar mais e me desempenhar melhor. A verdade é que eu já estou louco pra comecarem as férias de Julho.

Desculpem pela falta de acentuacäo adequada no fim do texto. Pois terminei no notebook da Tina, que näo tem tais acentos e sinais. Desculpem tambem pela falta de continuidade no texto, pois ele foi feito por pedacos, e quando ía escrever de novo, näo me lembrava o motivo de eu ter escrito algo antes.

"E aí, como é que tá Brasília?"
"Uai, to levando... Acostumando ainda com aquela triste cidade" Vai ser minha resposta a pergunta.


quinta-feira, 2 de abril de 2009

Minha nova cidade agora é a capital federal Brasília. Aqui é o lugar onde moro, mas o que me parece é que eu estou passando uns "tempos" aqui mas continuo morando em Goiânia. Creio que ainda não caiu a ficha da mudança.

Mudança essa não apenas espacial, porém uma mudança global: no estilo de vida, no tipo de ensino, na minha mentalidade, forma de pensar, controlar os próprios gastos, adquirir muito mais responsabilidades e o mais difícil: ficar longe das pessoas que você gosta, sabendo que não terá um contato frequente com elas e ter de fazer um novo ciclo social que, digo a vocês, não é fácil.

Não que se socializar seja a coisa mais difícil do mundo, mas para você encontrar boas pessoas, agradáveis, e de confiança não é simples. Num mundo onde é você que está se controlando é necessário um mínimo de bom senso e de observação à sua volta para que não caia em armadilhas. Não que eu seja alguém muito conhecedor disso.
Imagino que essas mudanças só tem a contribuir para a minha formação pessoal. Sempre protegido pela asa da mãe, com minhas refeições todas garantidas e na mesa, prontas para a deglutição, sem preucupações com contas de banco, de escola, de condomínio, de saídas pra jantar, de supermercado, de nada. O pouco e suficiente dinheiro que ganhava, vinham líquido para torrar com lazer e diversão apenas.
Por tal motivo, esbocei um sorriso em meu rosto quando soube que receberia uma quantidade de dinheiro "maior do que três dígitos" mensais. Pura ilusão.
Sim. Ainda meus pais me bancam, mas não posso negar que daqui pra frente vai ser bem diferente.
Ah. Eu to com sono e dor de cabeça, outro dia continuo o texto. Boa noite.