segunda-feira, 29 de junho de 2009

A Verdade

"Prezo o amor dissonante, com seus desvios e rasuras, e tudo o que não se dilui com fórmulas."

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Julia Dream

Hoje, dia 16 de Junho, completa(m?) exatos 3 meses que estou morando aqui em Brasília. É até um tempo razoável, porém não o suficiente para me sentir em casa. Neste pouco tempo vivenciei muitas coisas novas, boas, ruins, interessantes, vergonhosas... e conheci muita gente interessante (até o neto bastardo do meu bisavô :D), esnobe, simpática, inteligente, estanha... E isso é bom, bom sim. Variar o estilo de vida, variar o tipo de pessoas que se tem contato, ver o sol nascer de outros lugares, viver dentro de um pequeno e apertado apê para sentir a verdadeira solidão, ver a sedutora lua cheia e relembrar de antigos momentos, ouvir a sua música predileta em outras situações e contextos, frequentar uma Universidade e sentir o clima de juventude que a rodeia, almoçar em um lugar onde você pode comer a vontade e ainda pagar fiado, escutar outros vários sotaques (e outras línguas também), frequentar uma roda de conversa onde a palavra "vestibular" não é obrigatória, passar a noite em claro na farra, passar a noite em claro no laboratório de informática, sentir saudades do ensino médio...

O mês de maio se passou, assim como o de Abril, e eu digo, sem pensar duas vezes, que foram os piores Abril/maio desde que eu me lembre. Há um pouco mais de um ano atrás, escrevia aqui também, neste humilde espaço virtual(http://memorialdocomeco.blogspot.com/2008/05/maio.html), que Abril e Maio eram os melhores meses do ano, mas, contraditoriamente, os desse ano não foram tão agradáveis. Quando eu digo "os piores desde que me lembre", não é porque estão sendo péssimos, é porque os outros é que foram excelentes, e eu nunca havia tido problemas (ou algo que chegasse perto deles). No fim de tudo, Abril e maio ficaram para trás deixando sem nenhum entusiasmo o rápido Junho que há pouco chegou e já se dilacera no tempo. Neste fim de semana (do dia 20 e 21) voltei à Goiânia, reencontrei com amigos, fui a um show de música com uma pessoa muito especial dentre outras coisas, ou seja, realmente aproveitei meu final de semana. Mas foi uma coisa meio "fake". Apesar dos bons momentos, dentro de mim eu estava triste, por algum motivo não claro ainda, e algumas pessoas perceberam... Voltei agora, na segunda a noite, ao meu claustro solitário na cidade onde a "solidão é dividida em blocos". Espero que vocês leitores não saibam qual é o número do meu bloco e não descubram o endereço da minha solidão, mas sim da minha solidariedade, solenidade, solidez, solvatação, solstício, sol e lua, minhas partes mais brilhantes e com o maior potencial de serem aproveitadas. O menino sem sonhos que não sabia o que queria ser quando crescer, já cresceu mas ainda não saciou a dúvida. Não quer ser nada? Quer ser tudo? Não sabe. Nisso de ser tudo ou de não ser nada estão milhares de outras dúvidas que têm-se a curiosidade de saber a resposta. Mesmo sabendo que a maioria delas continuarão sendo dúvidas até o dia da minha morte, não vou parar de me perguntar "por que?". Acho que a parte material do "o que você vai querer ser quando crescer?" foi uma parte criado por um então adulto para pressionar a criança a desde cedo pensar em como que vai ser a contribuição dela para o nosso "belo quadro social". Reflexões e reflexões que me fazem fugir, fugir do propósito de um texto, de um assunto em uma conversa, da atenção num aula de cálculo, do sono numa noite fria, do beijo num quente abraço, da morte na vida. Faz um tempo que queria terminar este texto, mas não penso em nada para fechá-lo... Quem sabe uma coisa bem inesperada sirva.

Eu te amo!

PS.: Título é o nome de uma das músicas que ouvi enquando digitava o texto, a última pra falar a verdade.
PS2.: Sim, não tenho criatividade.
PS3.: Sim, sou estranho.
PS4.: Começei o texto no dia 16, porém só fui escrever nele de novo, e terminá-lo, hoje, dia 23 às 1 da madrugada.
PS5.:Tô com sono, boa noite a todos.