domingo, 30 de agosto de 2009

Filosofia

Em meados do ano passado eu usava a expressão "filosofar" para representar um momento qualquer de reflexão e produção de ideias (não tem mais assento pelo acordo ortográfico), geralmente um diálogo interessante e incessante no banco de uma praça qualquer. O "filosofar" pode também ser praticado sozinho e foi isso que eu tenho feito com mais frequência nos últimos 5 meses. Agora de volta à universidade e à Brasília depois de umas boas férias movido de uma vontade de querer mudar algumas coisas, vontade que sempre nos persegue nos inícios daquilo que chamamos de 'vida' (ie. "Segunda-feira a vida recomeça"). Emagrecer, estudar de verdade, mudar o comportamento diante a algumas coisas, arranjar uma(o) namorada(o), fazer um novo curso de alguma coisa, se tornar gente... Espero que estas minhas vontades (não as citadas acima) perdurem por mais de um mês e se tornem realidade na medida do possível. Por essas e outras, ou talvez por um ato impulsivo mesmo (por que não?), eu me matriculei na matéria "Introdução à Filosofia". Felizmente a universidade nos permite isso, mesmo que pareça um bocado estranho para muitos. Poucas pessoas sabem desse fato. Evito dizer para simplesmente me preservar e me poupar dos chiliques de algumas pessoas da engenharia que facilmente me linchariam mentalmente por saber que faço algo do tipo, e eu não estou nem um pouco afim de explicar o por quê de eu estar fazendo isso. Tá ai a resposta. Eu não estou fazendo filosofia para conhecer a matéria em si, ou pra formalizar o meu conceito de pensar (odeio formalizações) mas para conhecer a mim. Com um porém: não pretendo encontrar a resposta.