"Mas, ah!, corremos, voamos, e quando lá chegamos, quando o longe se faz perto, nada se alterou, e nós encontramo-nos com nossas mesmas misérias, com os mesmos e estreitos limites, e de novo a nossa alma suspira pelo mesmo bálsamo que acaba de se esvair.
Assim o mais turbulento dos vagamundos suspira afinal por sua pròpria pàtria, e acha na sua cabana, no regaço de sua esposa e em meio a seus filhos, nos cuidados que tem pra ganhar seu pao, o deleite que em vao procurava pelo vasto mundo."
"Como me sinto feliz por ter um coração feito para sentir as alegrias simples e inocentes do homem que põe em sua mesa a cabeça de repolho que ele próprio cultivou! E nao apenas o repolho, mas também os bons dias as belas manhãs em que os plantou, as deliciosas tardes em que o regou, e de novo volta a gozar em um momento todas aquelas alegrias que experimentou ao ver o paulatino crescimento da planta.”
Alguns trechos do livro que estou lendo de Goehte. Achei que fosse interessante transcreve-los mas depois que continuei a ler percebi que vàrios trechos foram injustiçados por mim e também mereciam estar aqui. O livro é muito bom.
Outra coisa, a falta de acento ou a existencia de alguns incomuns é pelo fato de o teclado aqui ser diferente e nao fornecer alguns deles, entao irrelevem isso.
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Um comentário:
Tranquilo... ainda prefiro a ausência dos acentos às crases exarcebadas no lugar deles :B
Fico meio tonta com elas.
Ah, ainda lerei, ainda lerei, é tão bom perceber passagens lindas pelos textos afora!!
Keep doing it!
:*
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